Será que existe uma cópia sua andando por aí? Pode se tratar de um Doppelgänger. Eles são espíritos que aparecem para atormentar a vida dos seres humanos. Copiam as características físicas, mas não as sentimentais, que geralmente são demoníacas. Essa lenda vem lá da Alemanha e conta com exemplos no mundo inteiro. Saiba tudo sobre os Doppelgänger.
Doppelgängers
Doppelgänger são criaturas monstruosas com a capacidade de virarem quem desejarem. Esse tipo de ser pode copiar o seu corpo e te imitar por aí. Embora seja considerado uma lenda, existem diversos casos de pessoas que afirmam ter passado por isso, como a Rainha Elizabeth I e Abraham Lincoln.
O que são doppelgängers?
Doppelgänger é uma lenda alemã que retrata um monstro com a capacidade de se imitar a forma física de alguma pessoa. São chamados de duplo-eu ou sósia. Doppelgänger vem das palavras “doppel” que significa duplo e “gänger”, que representa andante ou aquele que vai. Eles conseguem imitar todas as características de uma pessoa, externas e internas. O objetivo deles é atrapalhar a vida dos seus originais.
O que diz a ciência sobre Doppelgängers?
Esse assunto já foi estudado por muitos cientistas, mas não conseguiram chegar a uma resposta definitiva sobre o fenômeno. Existem doenças que fazem uma pessoa se sentir perseguida, como se tivesse alguém atrás dela, copiando os seus movimentos. Outros levam para o lado sobrenatural, como se fosse uma cópia espiritual, mas na forma demoníaca.
Alguns pesquisadores concluíram que este fenômeno acontece por meio da junção temporo-parietal, que é responsável pela integração de várias sensações, aliada a forma de como o mundo é percebido. Se essa região não funcionar de maneira correta, o corpo poderá ficar desorientado em relação ao espaço em que está ocupando. A pessoa pode perder suas sensações de tato e ter essa visão.
Qual o objetivo de um Doppelgänger?
Para muitas pessoas esses seres tentam influenciar as suas vidas ou mesmo buscam assustar. Outros pensam que se trata de um conselheiro invisível, que poderia ser visto somente pela pessoa copiada. Porém, o mais provável é que estejam relacionados com a maldade e ações perigosas.
Doppelgänger no jogo do copo?
O jogo do copo é uma popular “brincadeira” com fama mundial. Segundo a lenda, serve para atrair espíritos, que chegam até o copo com o objetivo de responder as mais variadas perguntas. Dizem que se você estiver no jogo do copo e ele acabar quebrando por algum motivo, é melhor espatifar em milhares de cacos, ou então um Doppelgänger poderá aparecer e virar uma cópia de quem ficar com os restos deste item.
Como se livrar do Doppelgängers?
Se você ver o seu Doppelgänger, é possível que esteja para morrer e se for o Doppelgänger de outra pessoa, esta terá muito azar. Se tiver fé, o melhor a fazer é se benzer e começar a rezar. O Pai Nosso é a oração mais indicada, repetindo algumas vezes para ficar protegido contra estes monstros.
Doppelgänger existe mesmo?
Pode ser que sim, pelo menos algumas pessoas que vivem no século XXI são muito parecidas com outras que já partiram. O antigo rei da Espanha, Filipe IV era a cara do criador do Facebook, Mark Zuckerberg. O ator Alec Baldwin é parecido com o ex-presidente norte-americano Millard Fillmore e o comediante norte-americano Bill Bailey e o filósofo inglês Thomas Hobbes são quase cópias.
Fotos das cópias
Abraham Lincoln doppelgänger
Abraham Lincoln era um homem muito interessado nas questões de paranormalidade. Quando foi eleito pela primeira vez a Presidência dos Estados Unidos, ele passou a tarde descansando, quando de repente olhou para o espelho e viu duas versões sua. Assim que Lincoln se levantou, o doppelgänger desapareceu, sentado novamente, lá estava o monstro.
O presidente contou para a sua esposa sobre a experiência, assim os dois ficaram amedrontados. No futuro ele tentou repetir a ação, mas nunca mais conseguiu ver o doppelgänger. A mulher ficou convencida que os reflexos representavam uma reeleição para ele, ao cargo de presidente, porém, não conseguiria sobreviver até o fim do mandato.
Catarina, a Grande doppelgänger
A história conta que Catarina, a Grande, uma imperatriz russa do século XVIII foi acordada por seus súditos, preocupados por terem visto ela entrando na sala do trono. Catarina foi até lá e pôde ver com seus próprios olhos a sua cópia sentada no trono. Ela ordenou que a removessem dali, então aplicaram diversos tiros, talvez sem efeito por se tratar de um espirito. Depois não demorou para Catarina morrer.
Rainha Elizabeth I doppelgänger
Governante da Inglaterra entre 1558 e 1603, a Rainha Elizabeth I sofreu com doppelgänger. Ela afirmou ter visto a sua cópia deitada em sua cama, como se fosse um cadáver pronto para ser enterrado. Uma visão desse tipo significava morte para os ingleses, deixando a majestade aterrorizada. Elizabeth I já estava em idade avançada quando teve essa visão.
Emilie Sagee doppelgänger
A professora Emilie Sagee ficava trocando de escola, sendo que durante 16 anos de carreira, passou por 19 unidades. Em 1845 descobriram o mistérios, ela seria o centro de um doppelgänger, que foi visto em uma sala de aula e testemunhado por 13 alunas. Até essa época, Emilie nunca havia percebido essa estranha presença, mesmo que todos os outros já soubessem. Talvez a criatura dominasse a professora.
Com o passar do tempo, a doppelgänger passou a ir mais longe, indo até uma sala cheia de alunos e ocupando a cadeira da professora. Alguns estudantes chegaram perto e atravessaram o espirito, que possuía uma textura parecida com tecido. As aparições deixavam as pessoas com medo e a escola ia perdendo alunos, resultando em perda de emprego para a pobre mulher.
Filmes de Doppelgängers
Esse tema é bem comum no cinema, contando com diversas produções famosas e de alta bilheteria. Em 1981 foi lançado Possessão, um filme de terror, onde um homem começa a sair com outra mulher igual a sua esposa. Em 2010 foi lançado Cisne Negro, sendo considerado um dos melhores deste subgênero. De 1958, Um Corpo que Cai traz um ambiente perturbador e misterioso. São alternativas interessantes para saber mais sobre Doppelgänger.
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