Vamos conhecer uma cidade histórica que impressiona por sua arqueologia, detalhes de como se passou por contribuições dolorosas para a cultura da cidade e marcadas por tragédias que foram posteriormente retratadas pela arte.
Hoje vamos falar de Pompéia, cidade que resistiu a catástrofes naturais que assolaram todo o seu povo, para poder contar toda a sua força e tradição para o mundo.
Portanto, se você adora histórias interessantes, continue com a leitura deste artigo, pois separamos muitas coisas legais sobre essa cidade milenar!
Localização e arredores de Pompéia
A antiga cidade romana de Pompéia está localizada aos arredores de Nápoles, na região sul da Itália.
Próxima ao vulcão Vesúvio, foi cenário para tragédias e devastação pela erupção tóxica que contaminou a população. As cidades vizinhas de Herculano e Stabia também foram atingidas pelo desastre, mas o lugar em que se pôde notar toda a destruição com a força do vulcão, foi mesmo Pompeia.
Os moradores de Pompeia não sabiam que Monte Vesúvio se tratava de um vulcão, pois a palavra “Vulcão” não fazia parte do vocabulário dos nativos.
Redescoberta de Pompéia
A cidade de Pompéia ainda resistiu as erupções que causaram os desastres e seriam irreparáveis ao que um lugar possa suportar. Em 79 depois de Cristo, uma chuva de pedras superaquecidas empurradas pelo vulcão Monte Vesúvio, provocou a morte de mais de 2000 pessoas que ficaram presas e não conseguiram escapar das pedras e o ar tóxico que pairou naquele lugar.
Mas a redescoberta de Pompeia aconteceu depois de muito, muito tempo que se passou a tragédia. Em 1748, sob toda a camada de poeira e os detritos que ali estavam, surge novamente a cidade de Pompeia, que visivelmente fragilizada nas ruínas e no caos, ainda guardava a história da fatalidade.
Em 1599, o arquiteto Domênico Fontana encontrou numa escavação, pinturas e inscrições que eram desenhadas nas cavidades de um canal subterrâneo, mas o que impediu a cidade de ser redescoberta nesse ano foi justamente essas pinturas que tinham o teor erótico, o que seria uma revelação inapropriada a época.
O adiamento levou quase 200 anos, em que finalmente em 1748, essas pinturas também foram estudadas e reveladas em seus conteúdos. Uma das mais polêmicas era a descoberta de dois corpos masculinos entrelaçados e que, se chamou as “Duas Donzelas” por se tratarem dos traços parecidos com a de duas mulheres, porém exames científicos de DNA apontaram que se tratava de dois homens em que aparentemente não se chega a uma relação entre eles.
Causas da erupção do vulcão monte Vesúvio
Conforme constatado as causas da erupção vulcânica que devastou a cidade de Pompeia não provém das larvas de fogo que poderiam ter invadido todo o lugar e ocasionado um mar de fogo, como são erupções normais que acontecem em outras partes do mundo que tem atividades vulcânicas.
De forma fatal, a poluição vulcânica ceifou a vida de toda uma população que ali habitava em Pompéia. O ar em sua constante movimentação acima do vulcão Vesúvio soprou em direção contrária da proteção do povo de Pompeia, o vento que sempre ia para o lado sudoeste para a Baía de Nápoles e assim encontrar o resfriamento para que não atrapalhasse as cidades próximas, e no dia em que soprou do lado inverso, ao noroeste rumo a Pompeia, as pedras superaquecidas levaram a cidade uma irradiação insuportável, e a alta carga tóxica fez com que os habitantes de Pompeia não suportassem ao ataque gástrico instantâneo e letal, que os levaram as mortes em massa. Foram dois fatídicos de consternação e desespero para os habitantes de Pompeia.
Saldo da contaminação vulcânica
Segundo o jovem Plínio, a única testemunha que sobrou para contar os fatos durante o desastre de perto. No primeiro dia pela manhã, a primeira erupção ocorreu normalmente e provavelmente não era notado algum aspecto incomum no ar e que causasse uma forte poluição, mas o segundo dia foi tomado por uma grande coluna de magma (massa mineral pastosa) e cinzas por cerca de 27 quilômetros em altura, que depois caiu em chuvas de pedras superaquecidas pela cidade.
As informações valiosas passadas por ele foram de grande valia para o conhecimento desses detalhes e de que forma esse evento arrasou toda a comunidade. Por isso, vulcanólogos que estudam o assunto, batizaram as erupções desse tipo, em plinianas, como uma forma de reconhecimento pelos registros deixados pelo jovem Plínio.
Corpos viram gesso
É possível sentir toda a aflição causada pelo temor que os moradores passaram nos momentos anteriores a contaminação pelos gases tóxicos a que foram sujeitados pela erupção vulcânica.
Na visita a Pompeia, o turista encontra os vestígios engessados de cadáveres e seus movimentos, nas suas formas intactas. Homens, mulheres, crianças, pessoas que estavam em famílias, grupos de amigos, entre as que se uniram e se abraçaram para se proteger do pior, podem ser vistas em mais de 1000 moldes de gesso que reproduzem os últimos movimentos fraternais que poderiam ser feitos no momento de angústia, antes da dor.
A sensibilidade que impacta ao olhar, não se remetia apenas ao ser humano que passava por aquilo, mas um dos moldes de gesso que chamam atenção é de um cãozinho que se escorava em algo que o pudesse proteger, suas patas levantadas e a expressão com a boca aberta mostram que ele também estava em choque com a terrível chegada das pedras tóxicas.
Logo vem a ideia de conservação do que um dia esteve ativo, e que mesmo depois de perder a vida, já não é mais apenas um cadáver que foi descoberto e vira uma obra de arte para sua exposição, mas o fato da obra manter a sua essência em demonstrar os sentimentos que aquelas vítimas do vulcão passaram antes de morrer.
Pompéia hoje
Atualmente o território está situado como o maior sítio arqueológico do mundo e suas visitações chegam a 2,5 milhões de pessoas por ano, e a antiga cidade se tornou um dos 10 pontos turísticos mais visitados da Itália. História incrível, não é?