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Megalodon: conheça o tubarão gigante

Se você pensa que as baleias são os maiores animais marítimos, está bem enganado. O rei dos mares é o Megalodon, ou era. Esse tubarão tinha dentes enormes, que conseguiam perfurar facilmente qualquer tipo de presa. Até hoje não foi encontrado nenhum fóssil completo, sendo impossível cravar a sua extinção. Quer saber mais sobre o peixão? Veja a seguir.

O que é Megalodon?

Se trata de uma antiga espécie de tubarão, extinta há milhões de anos que volta e meia ganha destaque no cinema. Acredita-se que pesava nada menos do que 50 toneladas, deixando muita baleia no chinelo, media cerca de 18 metros, habitando os oceanos da Terra. Hoje a ciência já conseguiu descobrir diversos fatos sobre este animal histórico.

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Quanto media o Megalodon?

Os historiadores e pesquisadores que estudam o assunto não conseguem afirmar com exatidão qual era o verdadeiro tamanho desse gigante dos mares. Até hoje nenhum animal da espécie foi encontrado por completo. No passado acreditava-se que eles mediam até 25 metros de comprimento, hoje é aceito com mais facilidade que o tamanho era 18 metros.

O martelo ainda não foi batido e está longe disso. Novos estudos indicam que seriam ainda menores, com cerca de 10 metros de comprimento. Ainda assim, eram bem maiores do que os tubarões-brancos, que podem chegar a no máximo 6 metros na idade adulta. Porém, a espécie tubarão-baleia atinge 9,5 metros.

Primeiras descobertas do Megalodon

Durante a Idade Renascentista, diversos dentes gigantes foram encontrados. Naquela época eram tratados como se fossem de dragões ou de serpentes marinhas. Até que em 1667 o dinamarquês Nicolaus Steno mudou este pensamento. Ele constatou que os dentes faziam parte da arcada dentária de um tipo de tubarão, ainda desconhecido. As descobertas foram publicadas no livro “The Head of a Shark Dissected”.

O primeiro nome cientifico desse tubarão foi dado pelo naturalista suíço Louis Agassiz, em 1835, passando a chamar “Carcharodon Megalodon”, publicado no trabalho cientifico “Pesquisa sobre peixes fósseis”, finalizado em 1843. Foi classificado como mesma espécie do tubarão-branco, sendo muitas vezes tratado como uma versão gigante desses animais.

Fósseis de Megalodon

As representações do Megalodon são feitas baseadas em sua arcada dentária e também na centra vertebral. O esqueleto do bichão era formado por cartilagem e não ossos, como acontece nos outros tubarões. Fósseis de Megalodon já foram encontrados em diversos locais do mundo, como no Brasil, na Europa, América do Norte, América do Sul, Cuba, Porto Rico, Jamaica, Austrália, Nova Zelândia, Japão, África, Malta, Granadinas, Índia e Madagascar.

Megalodon no Nordeste

Fósseis desse tubarão pré-histórico foram encontrados no Brasil, principalmente na Região Nordeste. Pesquisadores acreditam que tenha vivido em águas tupiniquins há cerca de 100,9 milhões de anos. Alguns dentes foram encontrados em escavações feitas no Rio São Francisco e em suas proximidades, no estado do Sergipe.

Alimentação do Megalodon

Os pesquisadores acreditam que o Megalodon aplicava diversas técnicas para capturar presas de grande porte. Historiadores inclusive pensam que elas eram semelhantes as utilizadas pelo tubarão-branco, que poderia servir como uma base para esse estudo. Pesquisas indicaram que o Megalodon era mais eficaz do que o seu possível descendente.

Durante o período Plioceno, diversos tipos de grandes cetáceos foram extintos. Já foram encontradas diversas carcaças de baleias, com nadadeiras e vértebras caudais com marcas de mordidas que remontam àquele período de tempo, assim, imaginam que o Megalodon tentava rasgar uma baleia durante o bote, por meio de fortes mordidas.

Dentes do Megalodon

O nome da espécie “Carcharocles Megalodon” significa “dente gigante”, então já começa por aí. Até hoje o maior dente já encontrado mede 17,8 centímetros, aproximadamente três vezes mais do que o maior dente de um tubarão-branco adulto. A boca do Megalodon tinha mais de 270 dentes, imagina o tamanho.

Extinção do Megalodon

É impossível saber com exatidão quando o Megalodon foi extinto por completo, já que não existem fósseis inteiros do animal. Estudos feitos principalmente nos dentes indicam que deixaram de existir num período entre 15,9 milhões e 2,6 milhões de anos, quando a Terra passava pelos períodos Miocenos e Pliocenos.

Quando os seres humanos começaram a evoluir e se espalhar pelos quatro cantos do mundo já não existiam mais Megalodons. Pesquisadores acreditam que a extinção tenha acontecido devido a um processo natural, com a diminuição do habitat natural e consequentemente o surgimento da fome. Naquela época aconteceu uma era do gelo, causando frio nos oceanos, dificultando a sobrevivência.

Ainda existem Megalodons?

Algumas teorias apontam que podem existir animais dessa espécie sobreviventes em mares profundos, em regiões jamais visitadas pelos seres humanos. A hipótese ganha força já que nenhuma carcaça total foi achada. Mesmo assim, essa chance é mínima, porém, ainda não pode ser descartada pelos historiadores.

Motivos para acreditar que ainda existem

Em 1976 foi descoberto um animal conhecido como Megamouth Shark, ou Tubarão Boca Grande, que pode chegar aos 20 metros durante a vida adulta, eles vivem em águas profundas e só aparecem a noite. Outro animal das profundezas é a Lula Gigante, descoberta em 2004, ela pode atingir facilmente 9 metros de comprimento.

Animais que eram considerados extintos já saíram dessa condição, como o Celacanto, que pensavam ter desaparecido há 65 milhões de anos. Outro motivo seria a adaptação que o Megalodon teria passado, inicialmente viviam nos primeiros metros de água, em contato com a luz solar, os teoristas acreditam que teriam ido cada vez mais para o fundo, passando a viver sem luz.

Megalodon no cinema

Esse animal voltou a fazer sucesso com o lançamento do filme Megatubarão, em 2018. O longa conta a história de uma expedição para regiões profundas, onde são descobertos novos habitats. O elenco conta com Jason Statham e teve produção orçada em US$ 130 milhões, rendendo US$ 530 milhões. O filme tem direção de Jon Turteltaub.

Em Megatubarão os humanos conseguem descer até Fossas Marianas, a 14 mil metros de profundidade em pouco tempo pilotando câmaras de vidro. O Megalodon do filme tem aproximadamente 30 metros de comprimento e vai até a praia em alguns momentos, para tentar encontrar algum tipo de comida, levando medo e terror aos banhistas.