A nossa mente não consegue processar detalhadamente alguns tipos de imagens, causando uma certa ilusão de ótica. Esse fenômeno pode acontecer naturalmente ou ser desenvolvido para enganar o nosso cérebro. Aqui vamos falar tudo sobre esse assunto, explicando como surge e como age em nossa cabeça.
O que é ilusão de ótica?
A ilusão de ótica tem por objetivo enganar a visão de alguém. Com ela é possível ver diferentes formas que na realidade não estão presentes em uma imagem. A ilusão de ótica pode envolver situações do caráter fisiológico ou de modo cognitivo. Podem surgir naturalmente ou serem desenvolvidas para bagunçar com o sistema visual do ser humano. Nem todas as pessoas conseguem identificar os itens de uma ilusão de ótica.
Diferentes motivos para funcionar
As ilusões de ótica podem envolver objetos adjacentes, que influenciam a perspicácia sobre o mundo. Algumas vezes atuam em deficiências de nossos olhos. Outra questão é a luminosidade do ambiente ou do item a ser analisado, onde o cérebro cria códigos para decifrar o que está vendo. O jogo de sombras também pode estar envolvido.
Rostos em objetos
É comum vermos rostos em diferentes objetos, assim como buscamos por formas nas nuvens. Esse fenômeno neurológico é conhecido por pareidolia e faz com que os seres humanos enxerguem faces em objetos. Então não se assuste se aparecer um rosto no seu pão torrado, não é nada relacionado a santos.
Sem física
Na internet você poderá encontrar diversos modelos de ilusões de ótica, porém, nenhuma delas conta com princípios físicos. Funcionam baseadas na interpretação do cérebro, que se confunde e acaba vendo coisa que não existe. A ciência já comprovou essa relação, indicando que todos os movimentos são naturais.
Ilusão de ótica cognitiva
A ilusão de ótica cognitiva é considerada a mais popular que existe. Elas são desenhadas para enganar os olhos humanos, intencionalmente. São baseadas no conhecimento de mundo que os indivíduos carregam consigo. Esse modelo pode ainda mexer com questões que envolvem a geografia, indicando que o objeto destacado está mais perto ou mais longe do que leva a crer que esteja.
Ilusão de ótica fisiológica
Outro tipo de ilusão de ótica é a fisiológica, que atua diretamente nos nervos ópticos dos olhos, fazendo a interação. No exemplo indicado abaixo, é comum identificar prontos pretos entre as retas brancas, embora não exista nada disso. Para identificar a imagem real é necessário prestar muita atenção e fixar o olhar.
Quem criou a ilusão de ótica?
Como já citado, as ilusões de ótica do tipo fisiológicas surgem naturalmente de acordo com condições que levam o olhar humano a ficar perdido. Já as imagens cognitivas existem ao menos desde o começo do século XX, sendo que uma das mais famosas foi criada em 1915, pelo cartunista W. E. Hill, mostrando duas possíveis figuras em uma mesma imagem, causando um jogo de cena.
Como explicar a ilusão de ótica?
A explicação para a ilusão de ótica está no cérebro e também no olho humano. São imagens que tentam distorcer a realidade, muitas vezes formando diferentes figuras em um mesmo ambiente. Normalmente as interpretações são variadas, surgindo de maneira natural ou sendo criadas por especialistas em desenhos que lidam bem com essa situação.
Ilusão de perspectiva
Existe também uma técnica chamada de ilusão de perspectiva, utilizada para fotografias. Com ela é possível criar imagens divertidas, curiosas ou engraçadas. Trabalha com ângulos favoráveis à percepção e também com o controle de distância. Em suma a ideia é a mesma da ilusão de ótica, enganar o olho humano.
Ilusão de ótica no cinema
Atualmente os antigos rolos dos cinemas estão perdendo espaço para os filmes digitais. Antes, o sistema utilizava fotografias e animações, que faziam rapidamente um trajeto dentro de um projetor, passando das lâmpadas para as lentes, formando um vídeo. Essa técnica utilizada há mais de 100 anos é considerada ilusão de ótica, já que as imagens são montadas por meio de fotografias, e não gravadas continuamente como era levado a crer.
Ilusão de ótica faz mal para os olhos?
Dependendo da condição da ilusão de ótica, ela poderá fazer mal para os olhos. Na grande maioria, elas não machucam e nem fazem mal para o cérebro. Servem apenas para confundir a pessoa e em alguns casos para elevar a concentração, já que é preciso reparar em alguns detalhes para perceber diferentes figuras numa imagem só.
Ajudam na concentração
Principalmente as ilusões de ótica do tipo cognitivas servem para testar a capacidade de concentração das pessoas. Nem todas elas, mas muitas possuem função do tipo. Quem navega pelo Facebook costuma se deparar com testes desse tipo: “Quantos animais você consegue identificar? ”. Assim, pode servir como uma forma de treinar o seu cérebro, já que dificilmente vai matar a charada de primeira.
Quais as cores desse vestido?
Azul e preto ou branco e dourado? Essa pergunta tomou conta da internet no ano de 2015. A percepção das cores está associada com diferentes tipos celulares, enquanto isso, os bastonetes são responsáveis pela percepção das sombras. Identificar a verdadeira cor do vestido é considerada até hoje uma das maiores ilusões de ótica criadas.
Quem vê esse vestido nas cores azul e preto possui a retina bem ativa, enquanto quem vê nas cores branca e dourado não funcionam bem com pouca luz. Quem mistura as duas combinações tem olhos médios, que mudam conforme a luminosidade disponível no ambiente. A inclinação do dispositivo onde a imagem é reproduzida também conta.
Como criar ilusão de ótica?
Quem já trabalha com imagens terá maior facilidade com o desenvolvimento da ilusão de ótica, ainda assim, sem formação alguma você poderá criar um conteúdo bacana. Aqui você pode conferir uma demonstração feita pelo ilustrador Jonathan S. Harris, de um buraco negro. Com o tempo vai pegando técnicas, basta ter lápis, caneta e criatividade.
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