Serial killers são pessoas que adoram cometer assassinatos. Na verdade, de acordo com a ciência, esse grupo de seres humanos sofrem com problemas psicológicos. Ao longo da história diversos casos famosos foram registrados, certamente você já ouviu falar em Jack, o estripado, não é mesmo? Então conheça a seguir a história dele e muitas outras.
Quem são serial killers?
Esse termo vem da língua inglesa e pode ser traduzido para assassino em série. Geralmente são criminosos que sofrem com problemas psicopatológicos e matam pessoas com frequência. Na maioria das vezes os serial killers seguem a mesma forma de assassinar, deixando a sua marca registrada ou repetem os locais onde costumam atacar as vítimas. No Brasil destacam-se Pedrinho Matador e o Maníaco do Parque.
Tipos de serial killers
Existem dois tipos principais de serial killers, os mais organizados, aqueles que possuem inteligência normal e fazem parte da sociedade sem que ninguém perceba o quão perigosos são. São os mais difíceis de serem pegos. Normalmente planejam os crimes com cautela e não deixam provas. Esse tipo de pessoa pode levar uma vida normal, tendo filhos e trabalho, a não ser o fato de matar.
Tem também o tipo desorganizado, estes são impulsivos, não planejam os seus atos e praticam os crimes na maioria das vezes com objetos que encontram no próprio local. São fáceis de pegar, já que deixam diversas provas na cena do crime. Demonstram comportamento estranho e podem ser percebidos antes mesmo de agirem.
Jack, o estripador
Os crimes cometidos por Jack, o estripador foram descobertos somente em 2014, antes funcionavam como um tipo de lenda. Ele ganhou fama a partir de 1888, em Londres. Seu nome verdadeiro era Aaron Kosminski, homem com problemas mentais e que provavelmente tinha repulsa por mulheres. Na época chegou a ser preso, mas como não havia provas foi liberado.
Jack, o estripador atacava mulheres, na maioria das vezes prostitutas. As vítimas eram mortas e mutiladas, principalmente com cortes feitos por facas nas gargantas. Segundo pesquisas, Jack teria cometido cinco vezes esse tipo de crime, embora outros desse tipo tenham acontecido na Inglaterra. Recebeu esse apelido após enviar uma carta para um jornal, junto com um rim.
Thug Behram
Thug Behram cometeu crimes na Índia por muitos anos, entre 1790 e 1840, sendo um dos primeiros desse tipo. São atribuídos a ele nada menos do que 931 vítimas. Segundo pesquisas, ele seria o criminoso com o maior número de mortes no currículo. Este homem tinha ligações com um tipo de culto que defendia o sacrifício humano. Seu nome verdadeiro é desconhecido.
Os crimes na maioria das vezes eram praticados com a utilização de uma compoteira. Esse item é uma faixa larga utilizada na cintura, geralmente com smoking. Essa peça foi adotada por militares britânicos durante o período colonial da Índia, sendo uma alternativa para coletes, anos depois passou a ser popular entre os civis.
Albert Fish
Albert Fish era um homem grisalho, com aparência frágil que atuou matando pessoas entre 1903 e 1934. Era um senhor de bons modos, que chegava em diferentes famílias com a promessa de levar jovens para trabalhar. Uma vez ele matou uma garota de dez anos, passados seis anos, enviou uma carta para a mãe dela, dizendo que havia comido a sua carne e citou detalhes do gosto e de como havia preparado.
Albert Fish teria cometido assassinatos em 23 estados norte-americanos. A carta foi rastreada pela Polícia, que chegou até o idoso. O homem pensava que nada do que fazia era errado, já que as ações não foram impedidas por Deus. A Polícia calculou 100 mortes, mas o criminoso garantiu ser mais de 400. Acabou condenado a cadeira elétrica e gostou da situação.
Gilles de Montmorency
Por oito anos Gilles de Montmorency atuou na França, entre 1432 e 1440. Ele é conhecido por ser o primeiro assassino em série. O homem tem história, tendo lutado ao lado de Joana D’Arc na guerra contra os ingleses. Ao longo de oito anos, após a morte dela, mais de mil meninos desapareceram. Em seu castelo na Bretanha fazia festas onde crianças eram estupradas, torturadas e mortas.
Gilles confessou os crimes em 1440 e deixou o povo francês decepcionado. Ele e alguns colaboradores foram levados para a cidade de Nantes, onde acabaram enforcados e queimados. Os registros apontam de 100 a 200 crianças mortas por suas mãos. A famosa lenda do “Barba Azul” foi inspirada no francês.
Pedrinho Matador
Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador é um dos mais famosos serial killers do Brasil. Nascido em Minas Gerais, matou pela primeira vez quando tinha 14 anos de idade e hoje conta com mais de 100 no currículo. Segundo ele, descarrega o seu instinto assassino em quem é considerado mau. Cometeu assassinatos de tudo quanto foi jeito, sendo que em muitos arrancava parte do corpo das vítimas.
Pedrinho matou o próprio pai e mais 47 pessoas nos presídios por onde passou. Em 2018 ele foi liberado e está cumprindo pena em liberdade, morando na casa de parentes. Hoje em dia Pedrinho Matador é cristão e está escrevendo um livro sobre a sua vida. Também conta com um canal no YouTube, onde dá dicas para os jovens e comenta casos policiais.
Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira ficou conhecido como Maníaco do Parque por ter matado diversas pessoas em 1998. Ele estuprou e matou ao menos seis mulheres, tentando cometer crimes do tipo em outras nove oportunidades, sendo impedido. Os crimes foram praticados no Parque do Estado, em São Paulo. Os crimes cometidos por ele chegaram a estar entre os mais lembrados pelos brasileiros.
Quando foi preso pela polícia e interrogado, o Maníaco do Parque disse que era fácil convencer as mulheres, bastava dizer o que elas queriam ouvir. Ele fazia as abordagens dizendo ser um caça-talentos de uma revista, então oferecia um cachê para as mulheres e convidada para uma sessão de fotos ao ar livre. Já na cadeia, Francisco passou a receber cartas de admiradoras secretas. Em 2000 chegou a ser dado como morto após uma rebelião, mas acabou escapando.