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Sereias: saiba mais sobre os seres mitológicos

Sereias são animais mitológicos descritos como híbridos de mulheres e peixes, com uma linda aparência que encanta marinheiros e outros desavisados. Será que já conseguiram capturar alguma sereia? Como elas se reproduzem? Vivem no mar ou no rio? Se ficou curioso, continue lendo e saiba mais sobre estas criaturas.

Quem são as sereias?

Embora existam imagens na internet que dizem ser de verdadeiras sereias, até hoje não foi comprovado que elas existem. As sereias são tidas como figuras mitológicas, retratando uma bela mulher que possui uma calda de peixe. Essa lenda existe há milhares de anos, vindo de representações desenvolvidas na Grécia Antiga.

De onde surgiu a lenda das sereias?

A história das sereias foi descrita pela primeira vez pelos gregos, por volta de 1100 a.C. Segundo eles, estes seres habitavam locais rochosos, entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram retratadas como lindas e doces, atraindo os tripulantes dos navios, que acabavam batendo nas rochas e afundando.

Um dos principais poemas gregos, a Odisseia retrata uma dessas histórias, onde o personagem Odisseu colocou cera nos ouvidos de seus marinheiros, evitando que o problema acontecesse. De acordo com a lenda, a única forma de vencer uma sereia seria cantar melhor do que ela. Os gregos elencaram ainda diferentes tipos de sereias.

Carcaças de sereias?

Após o tsunami de 2004 que atingiu vários países da Ásia e deixou milhares de mortos, algumas carcaças estranhas vieram à tona. Até hoje não foi comprovado do que se tratava e o governo abafou o caso. Os teóricos da conspiração juram que eram sereias. Existem diversos outros relatos do tipo, até mesmo que uma teria sido encontrada na Amazônia, após tentar atacar um barco.

Quem é Iara?

Conhecida como Iara ou Uiara, ou também Mãe-d’água, de acordo com o folclore brasileiro, seria uma sereia que vive no Rio Amazonas. Tem a pele parda, cabelos compridos da cor verde e os olhos castanhos. Muitos pescadores contam histórias de amigos que acabaram não resistindo aos encantos deste ser, que pode inclusive assumir a forma humana e atacar outras vítimas.

Sereia no Rio Grande do Sul

Na praia de Torres, cidade que faz divisa com Santa Catarina, existe uma furna na formação rochosa conhecida como Guarita. A lenda diz que uma sereia mora lá embaixo e protege uma fortuna em diamantes e outras pedras preciosas. A história conta ainda que nas sextas-feiras de lua cheia ela aparece na entrada da gruta e se for presenteada com um pente, sem a pessoa fazer perguntas, ficará sabendo onde está o tesouro.

Sereias japonesas

No Japão esse tipo de criatura é conhecida por “ningyo”, onde “nin” significa pessoa e “gyo” peixe. Segundo a representação nipônica, elas possuem dedos compridos, garras afiadas e brilhantes, assim como escamas douradas. Podem existir sereias crianças e adultas. Em algumas versões as cabeças são descritas como deformadas, possuindo até chifres.

Outros dizem que as sereias são parecidas com as versões ocidentais, mas com aparência demoníaca. Talvez isso esteja ligado ao fato de eles considerarem estas supostas criaturas como horríveis, gerando dor de cabeça para quem vê. Pensam ainda que a carne de “ningyo” pode dar imortalidade para quem se alimentar dela.

Sereias no Oriente Médio

Assim como na Grécia, no Oriente Médio faz milhares de anos que eles falam sobre sereias. A primeira citação que se tem registro vem da Assíria, um antigo reino próximo ao Rio Tigre. Acreditavam em uma deusa poderosa chamada Dea Syria, com capacidades de atuar nos céus, na terra e no mar, onde poderia assumir a forma de serpente ou de peixe.

Mami Wata, a sereia africana

O continente africano não podia ficar de fora e conta com uma versão para chamar de sua. Conhecida como Mami Wata, é um ser que lidera diversos espíritos da água, sendo adorada por povos de diferentes partes do continente. Sua cauda seria da cor verde e teria a capacidade para atrair um grande número de peixes, possibilitando saber a sua localização.

Não confunda sereias e sirenas

Na mitologia grega, além dos seres híbridos mesclando partes humanas com peixes, existiam as sirenas, que seriam mulheres-pássaros. Diferente das sereias, jamais elas se apaixonavam por algum homem. Uma coisa em comum é o fato de atraírem homens por meio de seus cantos.

Sereia holandesa

Uma história ficou muito famosa na Holanda, na cidade de Kampen em 1403. Por lá existia um rio que ia até o mar, onde cidadãos que passavam afirmam ter visto uma sereia. Decidiram capturar a criatura e levar para a terra, onde se tornou uma pessoa normal. Segundo a lenda, não conseguia falar, mesmo assim foi obrigada a seguir o cristianismo e passou a ser impedida de voltar para a água.

Como as sereias se reproduzem?

A maioria das histórias envolvendo sereias diz que estes seres ganham pernas assim que deixam as águas, sejam do mar ou dos rios. Assim podem se relacionar com homens e gerar filhos. Outros pensam que a relação acontece por meio de telepatia, com algum tipo de sereio. Outra versão aponta a reprodução assexuada, gerando uma espécie de clone.

Quais os poderes de uma sereia?

As sereias contam com algumas habilidades que os humanos não dominam. Entre elas estão a habilidade em lidar com tridentes e a possibilidade de controlar o surgimento da cauda, facilitando nos momentos que deixam as águas. Como são seres marinhos, podem conversas com algumas criaturas que vivem no mesmo ambiente, principalmente as pequenas.

As sereias possuem visão bem avantajada, podendo enxergar bem em qualquer horário do dia e em qualquer ambiente. Se avistarem outras sereias, a comunicação pode ser feita dentro da água mesmo. São resistentes a baixas temperaturas e ótimas cantoras. Segundo a lenda, as sereias mais evoluídas podem até criar esferas de gelo.

Possuem a capacidade de convocar outras criaturas marinhas para lhe ajudar. Elas contam ainda com grande capacidade de cura contra ferimentos e conseguem se proteger de ataques com seus escudos. Algumas sereias podem mudar completamente a fisionomia, principalmente ao saírem da água, facilitando o disfarce.