Então, finalmente chegou a hora dos preparativos da tão sonhada viagem internacional. Entre as dúvidas, como fazer para adquirir dólares, principalmente em tempos de sobe e desce da moeda estrangeira?
A definição da melhor ocasião para comprar dólar é um desafio para muitos. Lidar com o câmbio gera uma certa ansiedade, bastante comum mesmo entre as pessoas para lá de organizadas, que têm o planejamento rigoroso.
E não é raro ser pego de surpresa, achando que teria economizado dinheiro se tivesse comprado na data x ou y.
O artigo de hoje vai ajudar você a acabar de vez com a insegurança sobre este assunto. Tudo para você aproveitar bons momentos sem dor de cabeça.
Uma coisa é certa: diante da instabilidade, não é uma boa ideia correr para uma casa de câmbio e comprar de uma vez tudo o que se pretende levar. A dica é ir aos poucos, para garantir uma taxa média, permitindo sentir menos os efeitos da oscilação.
Aliás, esta é uma solução que cai como uma luva para quem vai embarcar nos próximos meses e ainda não tem a quantia completa que será usada para pagar as despesas de viagem. Isto é, o viajante vai comprando de acordo com o volume disponível de recursos e ainda evita sustos.
Ao optar pela compra toda em um certo momento, pode até ser que a pessoa consiga uma oportunidade boa no mercado, com a cotação baixa. Porém, o inverso também pode acontecer, ou seja, fazer a transação em momento de alta.
Dicas ajudam a economizar ao comprar dólar
Além de dividir a compra de dólares por etapas, para evitar custos extras outro jeito é procurar bancos e corretoras de câmbio que não cobram taxas administrativas ou, pelo menos, ofereçam tarifas mais baixas.
Para pesquisar qual a instituição financeira com as condições mais vantajosas, basta procurar o Valor Efetivo Total da operação. O VET inclui todos os gastos envolvidos na compra, e a comparação das tarifas pode ser feita no site do Banco Central.
É válido lembrar que, ao preferir o dinheiro em espécie, o viajante paga uma alíquota menor do famoso Imposto sobre Operações Financeiras.
Enquanto nas transações com cartões pré-pagos e cartões de crédito a alíquota do tributo é de 6,38%, na compra do dinheiro vivo é de 0,38%.
De toda forma, por questões de segurança, é sempre bom levar parte dos recursos da viagem no cartão internacional pré-pago. E mais: ele ainda tem a vantagem de congelar a cotação da moeda no ato da recarga.
Em um cenário de alta de moeda, esperar pela cotação do dia de fechamento do cartão de crédito internacional certamente não é nada aconselhável.
E é bom ir se preparando para o que vem pela frente. A expectativa dos economistas é que o dólar encerrará o ano cotado a R$3,23, de acordo com o boletim divulgado recentemente pelo Banco Central.
Porém, há especialistas que vão mais longe, estimando que a cotação da moeda americana chegará a R$3,40 até o final de 2015.
Tudo isso apesar de o dólar ter fechado o pregão no final do último mês de julho cotado a 3,349 reais, o maior valor em 12 anos. Ou seja, a desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar deve permanecer firme e forte.
A alta pode ser ainda maior se o Brasil perder o grau de investimento, isto é, aquela nota atribuída por agências de classificação de risco. Ela aponta que o país ainda oferece baixo risco aos investidores.
Por todas as razões mostradas hoje aqui, se você está de viagem marcada para o exterior nos próximos meses, mantenha o seu planejamento em dia e garanta a moeda norte-americana o quanto antes. Mas seguindo aquela velha máxima de não colocar todos os ovos na mesma cesta.
Sucesso, e até breve com mais dicas!