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Bíblia Satânica: conheça Anton LaVey

É comum ver pessoas que vão a igreja todos os dias e rezam para Deus. Mas, tem um grupo de pessoas que faz o contrário e preferem adorar o coisa ruim. Os satanistas seguem os ensinamentos passados pela Bíblia Satânica, desenvolvida para combater o cristianismo.

Quem foi Anton LaVey? O que é a denúncia infernal? Conheça essas e outras histórias a seguir.

O que é Bíblia Satânica?

A Bíblia Satânica, em inglês The Satanic Bible, foi escrita em 1969 por Anton LaVey. Nela estão vários textos com ensaios, informações para a preparação de rituais mágicos e outros dados que ajudaram dar base para o satanismo de LaVey. Logo no início existe uma orientação para os iniciantes tomarem cuidado com as invocações que pretendem fazer.

De acordo com os textos da Bíblia Satânica, é possível desprezar as técnicas que protegem quem está invocando entidades demoníacas. Um dos principais personagens que aparecem ao longos das páginas é Lúcifer, que teria vindo a Terra para proclamar a época de satã, onde “mostrará que a salvação do homem depende da sua própria contradição”.

Quem foi Anton LaVey?

O norte-americano nascido em Chicago Anton Szandor LaVey foi o fundador da Igreja de Satã. Ele foi o líder da primeira organização da história abertamente destinada ao culto do capiroto. Em sua vida trabalhou como músico, fotógrafo forense, ocultista e domador de feras em circos. Porém, alguns documentos negam estas histórias que foram contadas em sua biografia.

LaVey aprovou duas biografias contando a sua vida, a primeira delas em 1974, com o título Vingador do Diabo, escrita por Burton Wolfe e a segunda em 1990, Vida Secreta de um Satanista, de Blanche Barton, mãe de seu filho Satan Xerxes. O sucesso para LaVey chegou por meio de apresentações paranormais, além de atuar como organista.

Satanismo LaVey

Conhecido por Satanismo LaVeyano, o Satanismo de LaVey é uma prática que foi estabelecida em 1966. Traz ensinamentos do individualismo, autoindulgência e lei de talião, seguindo rituais e cerimônias ocultistas. O satanismo é definido como o “Caminho da Mão Esquerda” religiosa e filosoficamente, rejeitando as tradições do cristianismo.

O Satanismo de LaVey tenta mostrar a adoração do diabo por meio do próprio eu. Em um dos trechos da Bíblia Satânica isso fica claro: “Eu sou o meu próprio redentor”. Segundo as escrituras, não é preciso de imagens e de outros instrumentos para ser um verdadeiro adorador do Rei do Inferno.

Bíblia Satânica e a denúncia infernal

Na Bíblia Satânica existe um trecho onde satanás faz a denúncia infernal. É afirmado que “O demônio tem sido atacado pelos homens de Deus”. Diz ainda que não existem oportunidades para o demônio dar uma resposta à altura. Um trecho diz que durante milhares de anos o capeta nunca reagiu as acusações que recebeu, “mas agora ele sente que é hora de replicar”.

Como é o Livro se Satã?

Uma das partes da Bíblia Satânica é o Livro de Satã. Na primeira parte são 11 itens com alguns dogmas, onde é proclamada a força do diabo e diz para ser iniciado um combate contra Deus. Um trecho cita que a população deve questionar as leis dos homens e a do tal criador, em vez de aceitar tudo quieta. Diz ainda que o diabo irá solicitar a finalidade dos dez mandamentos.

De acordo com as palavras de LaVey, o satanismo puro não é apenas mexer com questões de pentagramas, mas sim representa todas as questões da adoração. Em uma das partes cita que o diabo já derrotou Jesus, que é descrito com outro nome. “Eu olhei abismado o olho vítreo do seu apavorante Jeová, e arranquei-o pela barba”.

Livro de Satã – Parte 2

De acordo com os escritos de LaVey na segunda parte do Livro de Satã, o crucifixo é uma representação da incompetência e fala sobre os dogmas morais, destacando como os satanistas devem agir. “Nenhum credo deve ser aceito sob a autoridade de uma ‘divina’ natureza”. O texto frisa que os dogmas foram desenvolvidos pelos homens, e tudo o que o homem cria, outro pode colocar um fim.

Uma das obrigações satanistas é citada, a criação de um novo homem que buscará o sucesso material. Para LaVey, o cristianismo e a fé impedem grandes avanços e devem ser combatidos. Afirma que desde pequenos os seres humanos são manipulados para não serem contrários aos ensinamentos já definidos: “Nenhum credo deve ser aceito sob a autoridade de uma ‘divina’ natureza”.

Livro de Satã – Parte 3

A terceira parte passa apenas questionamentos. Cita o porquê do diabo não odiar os seus inimigos, outro pergunta se os homens poderiam continuar existindo caso parassem de sabotar uns aos outros. Deixa ainda uma mensagem: “Odeie seus inimigos… atinja-o dilacerando e desmembrando-o, pois autopreservação é a lei suprema!”. Faz uma referência a uma das passagens bíblicas, onde Jesus deu a outra face para baterem, para LaVey quem faz isso é um cão covarde.

Livro de Satã – Parte 4

Na parte quatro o escrito vai mais além, se dizendo contra a existência de um “céu de glória radiante”, assim como é contra um “inferno onde os pecadores queimam”. Nessa parte volta a lembrar que a pessoa deve buscar o seu próprio salvamento. Essas citações combatem ao que é passado pela bíblia cristã, onde muitas vezes o inferno é utilizado como meio de causar medo nos fiéis que procuram a salvação.

Livro de Satã – Parte 5

Para fechar o Livro de Satã, LaVey abençoa os fortes e amaldiçoa os fracos. De acordo com ele, estes serão pisoteados por satanás. Cita que é importante ter presença e paz de espírito, para conseguir evoluir. Quem acredita no bem e no mal também é amaldiçoado. O texto fala que os abençoados são aqueles que possuem uma “mente poderosa”.

Como satã é descrito na bíblia?

A Bíblia Satânica traz satanás como uma força motivadora do origem natural. É lembrado muitas vezes que os cristãos o odeiam, enquanto ele nunca fez nada para ser tratado assim. Satã pode ainda ser invocado para ajudar quem precisar, isso no Livro de Leviatã.